https://santoseorixas.com.br Artigos Religiosos Sun, 22 Sep 2024 23:29:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://santoseorixas.com.br/wp-content/uploads/2024/09/santoseorixas_LOGO-06-100x100.png https://santoseorixas.com.br 32 32 Liberdade Religiosa https://santoseorixas.com.br/liberdade-religiosa/ https://santoseorixas.com.br/liberdade-religiosa/#respond Sun, 22 Sep 2024 03:08:13 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=724 A liberdade religiosa é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal do Brasil de 1988. Este direito está protegido pela Lei nº 9.459/1997, que dispõe sobre a liberdade religiosa e estabelece punições para atos de discriminação ou preconceito em razão da religião.

Principais aspectos da Lei de Liberdade Religiosa no Brasil:

A liberdade de crença e culto é assegurada a todos, sendo vedada qualquer forma de discriminação ou intolerância religiosa;
A Constituição proíbe a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios de estabelecer cultos religiosos ou igrejas, bem como de financiar instituições religiosas;
É garantida a proteção aos locais de culto e suas liturgias, sendo proibida a interdição ou demolição de templos religiosos por motivos ligados à crença;

É vedada a utilização de símbolos religiosos em prédios públicos, ressalvadas as situações históricas, artísticas ou culturais do patrimônio nacional.
A Lei de Liberdade Religiosa no Brasil visa garantir que todas as pessoas tenham o direito de professar e praticar sua religião, além de coibir qualquer ato de discriminação ou intolerância religiosa. É importante ressaltar que a liberdade religiosa é um direito fundamental e sua proteção é essencial para a manutenção da democracia e do respeito à diversidade cultural e religiosa no país.

A Importância da Liberdade Religiosa como Direito Fundamental: Entenda seus Princípios e Implicações

A liberdade religiosa é um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal de 1988, no Brasil. Trata-se de um dos pilares da democracia e dos direitos humanos, garantindo que cada indivíduo tenha o direito de escolher, praticar e manifestar a sua religião, crença ou convicção, sem sofrer qualquer tipo de discriminação ou restrição por parte do Estado ou de terceiros.

Princípios da Liberdade Religiosa:

Livre Manifestação: a liberdade de professar, praticar e divulgar a sua religião, seja individualmente ou coletivamente;
Isonomia: todos têm o direito de praticar a sua religião sem distinção, seja ela majoritária ou minoritária;

Não Discriminação: proibição de discriminação com base na religião, seja no âmbito público ou privado;
Autonomia: cada indivíduo possui autonomia para decidir sobre sua vida espiritual e religiosa, sem interferência externa;
Implicações da Liberdade Religiosa:

Direito à Manifestação Pública: liberdade para expressar publicamente sua religião através de cultos, rituais, vestimentas, entre outros;
Proteção contra Discriminação: garantia de que ninguém será discriminado com base em sua religião no ambiente de trabalho, escolar, ou em qualquer outra esfera da vida social;
Objeto de Crença e Culto: assegura o direito de aderir a uma religião, mudar de crença ou não ter nenhuma religião sem sofrer represálias;

Conscientização e Respeito: fomenta o respeito pela diversidade religiosa, promovendo a convivência pacífica entre diferentes crenças e culturas.
A liberdade religiosa no Brasil é regulamentada pela Lei nº 9.459/1997, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor e estabelece penas para quem discriminar indivíduos em razão de sua religião. Além disso, a Constituição Federal veda qualquer tipo de intolerância religiosa, garantindo a liberdade de consciência e crença a todos os cidadãos.

É importante ressaltar que a liberdade religiosa não se limita ao direito de culto, mas abrange a liberdade de pensamento, expressão e prática da religião escolhida. O respeito à diversidade religiosa é essencial para uma sociedade plural e democrática, onde cada indivíduo possa viver sua fé livremente, sem medo de perseguições ou discriminações.

A Religião na Constituição de 1988: Direitos e Limitações


A Constituição Federal de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, assegura em seu texto diversos direitos e garantias fundamentais, incluindo a liberdade religiosa. Este princípio está consagrado no artigo 5º, inciso VI, da Carta Magna, que estabelece que «é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias».

Nesse sentido, a religião na Constituição de 1988 é tratada como um direito fundamental do indivíduo, protegido e garantido pelo Estado brasileiro. No entanto, é importante ressaltar que essa liberdade religiosa não é absoluta e encontra limitações dentro do ordenamento jurídico.

Principais pontos sobre a religião na Constituição de 1988:

Liberdade de Consciência e de Crença: Garante ao cidadão o direito de ter suas próprias convicções religiosas e de manifestá-las livremente.
Livre Exercício dos Cultos Religiosos: Permite que os indivíduos pratiquem seus rituais e cerimônias religiosas sem interferência do Estado.
Proteção aos Locais de Culto: Assegura a integridade dos espaços destinados ao culto religioso, impedindo intervenções arbitrárias.
Limitações: A liberdade religiosa pode ser restringida em casos excepcionais, como para garantir a ordem pública, a segurança e a saúde públicas, ou o respeito aos direitos fundamentais de terceiros.

É importante destacar que a liberdade religiosa não autoriza práticas que violem outros direitos fundamentais ou que atentem contra a dignidade da pessoa humana. Portanto, é fundamental que haja um equilíbrio entre o exercício da liberdade religiosa e o respeito aos demais princípios constitucionais.

Assim, a religião na Constituição de 1988 representa um dos pilares da democracia brasileira, garantindo aos cidadãos o direito de professar sua fé e de participar livremente de atividades religiosas, desde que observadas as limitações impostas pela própria Constituição.

A Proteção Legal da Liberdade Religiosa no Brasil: Conheça a Lei que Garante esse Direito Fundamental

A liberdade religiosa é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal de 1988 no Brasil. Este direito assegura que todo cidadão tem o direito de escolher, praticar e manifestar sua religião, ou crença, de acordo com suas convicções pessoais.

No ordenamento jurídico brasileiro, a liberdade religiosa é protegida por diversos dispositivos legais, incluindo a própria Constituição Federal, que veda qualquer tipo de discriminação em razão de crença religiosa. Além disso, a Lei nº 9.459/1997 tipifica como crime a discriminação ou preconceito contra praticantes de religiões e seus seguidores.

É importante ressaltar que a liberdade religiosa não é absoluta e deve ser exercida de forma harmônica com outros direitos fundamentais, como a igualdade e a dignidade da pessoa humana. Portanto, é essencial que os indivíduos estejam cientes dos limites impostos pela lei ao exercício desse direito.

Para garantir a proteção efetiva da liberdade religiosa, é fundamental que os cidadãos estejam sempre atualizados sobre as leis que regem esse direito. Além disso, é importante verificar e contrastar as informações obtidas, a fim de evitar interpretações equivocadas ou distorcidas.

Portanto, manter-se informado e consciente sobre a proteção legal da liberdade religiosa no Brasil é essencial para garantir o pleno exercício desse direito fundamental, bem como para promover o respeito à diversidade religiosa em nossa sociedade.

Lembramos aos leitores da importância de consultar fontes confiáveis e atualizadas ao buscar informações sobre temas jurídicos, como a liberdade religiosa, a fim de evitar equívocos e compreender adequadamente seus direitos e deveres perante a lei.

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Por que existem tantas igrejas evangélicas diferentes? https://santoseorixas.com.br/por-que-existem-tantas-igrejas-evangelicas-diferentes/ https://santoseorixas.com.br/por-que-existem-tantas-igrejas-evangelicas-diferentes/#respond Sun, 22 Sep 2024 02:14:04 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=721 As igrejas evangélicas têm crescido rapidamente no Brasil, com uma média de 17 novos templos abertos por dia em 2019, de acordo com um estudo conduzido pelo cientista político Victor Araújo, da Universidade de Zurique. Esse crescimento impressionante também revela a enorme diversidade dentro do movimento evangélico. Embora compartilhem a Bíblia como texto sagrado, essas denominações diferem amplamente em termos de doutrina, práticas e até público-alvo. Há igrejas mais conservadoras, outras que acolhem a comunidade LGBTQIA+, e até aquelas que se conectam com seus fiéis por meio de hobbies ou estilos musicais em comum.

As igrejas evangélicas podem ser divididas em três grandes grupos:

  • Missionárias: Originadas da Reforma Protestante do século 16, são as primeiras a chegar ao Brasil, como a Igreja Batista e a Metodista.
  • Pentecostais: Enfatizam a manifestação do Espírito Santo, acreditando em curas e milagres, como a Assembleia de Deus.
  • Neopentecostais: Surgidas mais recentemente, possuem maior presença na mídia e adotam práticas diferentes dos pentecostais. Um exemplo é a Igreja Universal do Reino de Deus.

Como tantas igrejas coexistem no mesmo movimento?

A pluralidade das igrejas evangélicas pode ser explicada pela própria natureza do protestantismo, que surgiu durante a Reforma Protestante no século 16. O movimento, liderado por Martinho Lutero, desafiava a autoridade papal e os sacramentos da Igreja Católica, defendendo que a salvação vinha apenas pela fé na Bíblia. Ao rejeitar uma instituição centralizadora, como o Vaticano, o protestantismo permitiu a criação de diversas denominações, cada uma com sua interpretação das escrituras.

No coração do protestantismo está a ideia de que a Bíblia deve ser acessível a todos, o que possibilitou que diferentes grupos interpretassem a mensagem de Deus de maneiras distintas. Esse conceito de liberdade doutrinária e organizacional explica por que há tantas igrejas evangélicas diferentes. Desde que compartilhem a fé na Bíblia, essas igrejas podem divergir em suas formas de culto, costumes e doutrina.

A “abrasileiração” do protestantismo

Embora o protestantismo tenha chegado ao Brasil no século 16, ele só se expandiu de forma significativa com a vinda de missionários dos Estados Unidos no século 19. A partir daí, surgiram igrejas com características mais locais, adaptadas à realidade brasileira. Durante o século 20, novas denominações nasceram no Brasil, incorporando elementos da cultura local, e não mais diretamente ligadas aos missionários estrangeiros.

Com o tempo, essas igrejas também se apropriaram de meios de comunicação modernos para a evangelização. Nos anos 1940, por exemplo, o rádio e a televisão se tornaram ferramentas cruciais para alcançar novos públicos. Já na década de 1980, a igreja Renascer em Cristo teve grande impacto ao evangelizar jovens na Galeria do Rock, em São Paulo, promovendo bandas de música gospel. Isso reflete a capacidade de adaptação das igrejas evangélicas aos tempos e culturas, transformando até mesmo locais seculares em espaços sagrados.

Urbanização e novas tribos evangélicas

O crescimento das cidades brasileiras também foi um fator importante na multiplicação das igrejas evangélicas. A urbanização trouxe consigo uma maior individualização, o que permitiu que as pessoas procurassem igrejas que refletissem seus interesses e identidades pessoais. Igrejas como a Bola de Neve, que atrai surfistas e praticantes de esportes radicais, são um exemplo de como os evangélicos se agrupam em torno de afinidades específicas.

Esse processo reflete tanto a liberdade de organização inerente ao protestantismo quanto a natureza da sociedade contemporânea, onde as pessoas buscam ambientes que ofereçam maior identificação pessoal. O pluralismo no universo evangélico é, assim, uma combinação de tradição histórica e adaptação aos novos tempos.

Pluralidade e disputas internas

Embora a pluralidade seja uma característica marcante do movimento evangélico, nem todas as novas formas de evangelização são aceitas sem resistência. Há disputas internas sobre o que é ou não verdadeiramente cristão, e essas disputas podem se manifestar em diferentes frentes, incluindo divisões políticas entre evangélicos de direita e esquerda. Essa diversidade dentro do movimento evangélico deve ser reconhecida, evitando-se uma visão homogênea de algo que é essencialmente plural.

Assim, desde suas origens, o movimento evangélico tem sido caracterizado pela diversidade. Mesmo dentro de um mesmo grupo, as interpretações da Bíblia e as abordagens da fé podem variar amplamente, o que explica por que tantas igrejas coexistem dentro de um mesmo movimento.

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Qual a diferença entre ser católico e ser cristão? https://santoseorixas.com.br/qual-a-diferenca-entre-ser-catolico-e-ser-cristao/ https://santoseorixas.com.br/qual-a-diferenca-entre-ser-catolico-e-ser-cristao/#respond Sat, 21 Sep 2024 23:18:34 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=717 Alguma vez você já se perguntou qual a diferença entre ser católico ou cristão? Apesar de se tratar da mesma crença, há uma diferença entre as duas designações. Todo católico é cristão, mas nem todo cristão é católico.

Ser cristão, sem ser católico, é aceitar Jesus Cristo, sem obediência ao papa e à Igreja Católica. Os cristãos não católicos não estão sujeitos à doutrina católica. Seguem apenas a Bíblia como norma de vida espiritual. Não têm um magistério único e uma tradição religiosa.

Alguns seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como “cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, que incluem os evangélicos, ortodoxos e anglicanos.

Enquanto isso, ser católico é acreditar na Santíssima Trindade como um único Deus; estar submetido à autoridade do papa, dos bispos e dos sacerdotes párocos; seguir a doutrina católica que, além da Bíblia, tem o sagrado magistério do papa e dos bispos, e a sagrada tradição que vem desde os apóstolos, como revelação divina.

Cristãos ortodoxos

A Igreja Ortodoxa é uma das principais Igrejas cristãs. Ela se reconhece como a verdadeira Igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, como sucessores dos apóstolos.

Os cristãos ortodoxos se separaram da Igreja Católica no ano 1054 com o cisma de Cerulário, mantiveram a sucessão apostólica e, por isso, têm válida a celebração dos Sacramentos.

Cada comunidade tem o seu patriarca (Jerusalém, Grécia, Istambul, Rússia, etc.) e não em um único chefe de todos.

Há uma ênfase teológica no papel do Espírito Santo e uma organização mais livre da Igreja em patriarcados, os padres podem casar e os fiéis respeitam ícones dos santos.

Mas no todo, sua doutrina é muito semelhante à da Igreja Católica: preserva os sete sacramentos e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos.

Cristãos anglicanos

Os cristãos anglicanos (episcopais) estão basicamente nos EUA e na Inglaterra. Eles se separaram da Igreja católica em 1534, quando Henrique 8º assumiu a sua chefia no lugar do papa.

Mantiveram uma certa semelhança com a Igreja católica, mas não têm a sucessão apostólica válida.

Apesar de surgir no momento histórico do luteranismo, ela tem mais em comum, na sua liturgia, com o catolicismo do que com o protestantismo. Esta Igreja também sofreu divisões, portanto há o grupo da Igreja Alta e o da Igreja Baixa, que diferem quanto à maneira de realizar seus cultos e de se expressar.

Os preceitos anglicanos estão ordenados no Livro de Oração Comum, nos ordinais originários dos séculos 16 e 17, nos 39 Artigos de religião da Igreja da Inglaterra, nos quais está contido o resumo da crença anglicana, e mais sinteticamente no Quadrilátero de Lambeth-Chicago de 1886-1888, texto em que estão inscritos os princípios essenciais do anglicanismo histórico, entre eles a busca da unidade da Igreja Cristã.

Cristãos protestantes

Os cristãos protestantes se separaram da Igreja católica a partir de 1517, quando Martinho Lutero rompeu com o papa e a Igreja.

Cada comunidade tem o seu pastor, algumas têm bispos. Há as mais antigas e tradicionais como os luteranos, batistas, congregacionistas, adventistas, etc.

E as milhares de outras denominações que têm caráter independente, dirigidas por um pastor. Neste setor se inclui os evangélicos, que também se chamam de cristãos – e aqui a gente explica por que há tantos tipos de igrejas evangélicas.

No que se baseia a fé católica?

Nos doze dogmas do Credo, o símbolo apostólico que vem dos Apóstolos (lex credendi), e que contém todas as verdades reveladas por Deus;

Os sacramentos e sacramentais, que são canais de transmissão da graça salvífica de Deus (lex celebrandi);

A moral católica que é centrada de modo especial nos Dez Mandamentos, nas virtudes teologais e morais, etc (lex vivendi);
A vida espiritual, baseada na oração cristã, com forte ênfase no Pai Nosso (lex orandi).

Mas, então por que, a Igreja não se chama “Igreja Cristã”, e sim “Igreja Católica”, se este termo não existe explicitamente na Bíblia? A Igreja de Cristo é chamada de “católica” porque diz acolher em seu interior todos os seguidores de Cristo, de todos os tempos e lugares.

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O Candomblé https://santoseorixas.com.br/o-candomble/ https://santoseorixas.com.br/o-candomble/#respond Sat, 21 Sep 2024 21:46:10 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=713 Candomblé: Crenças e Rituais

O Candomblé é uma religião monoteísta que acredita na existência da alma e na continuidade da vida após a morte. A palavra “candomblé” significa “dança” ou “dança ao som de atabaques” e reverencia os orixás, que são cultuados através de rituais que envolvem danças, cantos e oferendas.

Diferenças entre Candomblé e Umbanda

CandombléUmbanda
Estrutura hierárquica rígidaHierarquia mais flexível
Mais de 5.000 anos de históriaSurgiu no século XX
Realiza sacrifícios de animais em rituais específicosNão pratica sacrifícios de animais
Incorpora apenas entidades, mas os orixás não falam nem dão consultas, apenas oferecem o axé (bênção)Entidades encarnadas (espíritos que já viveram) dão consultas diretamente ao participante
Somente o pai ou mãe de santo consulta através de oráculos como Ifá ou búziosO sacerdote não precisa se dedicar exclusivamente à religião
Casas de Candomblé podem cobrar pelos trabalhos realizadosA Umbanda geralmente não cobra pelos serviços prestados

História do Candomblé no Brasil

O Candomblé é a prática religiosa baseada nas crenças africanas trazidas ao Brasil pelos escravos, sendo assim uma religião afro-brasileira. A história do Candomblé se mistura com o catolicismo devido à repressão religiosa durante o período colonial. Para continuar praticando sua fé, os escravos associavam os orixás às imagens de santos católicos, o que resultou no sincretismo observado no Brasil, algo que não ocorre na África.

Hoje em dia, algumas casas de Candomblé rejeitam o sincretismo e buscam resgatar as raízes africanas originais. Além disso, a versão brasileira reúne orixás de várias partes da África, refletindo a diversidade dos povos escravizados que chegaram ao país.

O Candomblé começou a se consolidar como prática religiosa na Bahia por volta do século XVIII e se estabeleceu no século XX. Atualmente, há milhões de praticantes espalhados por todo o Brasil, representando cerca de 1,5% da população.

Para preservar essa herança cultural, a Lei Federal 6292 de 1975 estabeleceu a proteção de alguns terreiros de Candomblé como patrimônio cultural do Brasil.

Rituais do Candomblé

Os rituais de Candomblé são realizados com cantos, danças, batidas de tambores, oferendas de alimentos, minerais e objetos, e, em algumas ocasiões, sacrifícios de animais. Os participantes devem usar roupas específicas que correspondem às cores e guias (colares sagrados) do seu orixá, e cada orixá tem dias da semana, cores, objetos e alimentos próprios para seus rituais.

As cerimônias podem reunir dezenas ou centenas de pessoas, dependendo do tamanho do terreiro. A limpeza e a pureza dos ambientes e alimentos são essenciais, pois tudo deve estar purificado para receber o orixá.

Os rituais são conduzidos em terreiros ou roças, sendo liderados por um “pai de santo” (babalorixá) ou “mãe de santo” (iyalorixá), com a sucessão desses líderes geralmente seguindo a linhagem hereditária. No entanto, desentendimentos sobre a sucessão podem levar ao fechamento de alguns terreiros.

Os iniciados no Candomblé levam cerca de sete anos para completar sua formação religiosa.

Orixás Cultuados no Candomblé

Os orixás são divindades que representam forças da natureza e energias cósmicas. Eles desempenham papéis essenciais no culto quando são incorporados por praticantes experientes, com cada orixá tendo sua própria personalidade, habilidades, preferências rituais e elementos naturais associados.

O deus supremo no Candomblé varia conforme a tradição africana: Olorum entre os Ketu, Nzambi entre os Bantus e Mawu entre os Jeje. Existem muitos orixás, mas os mais venerados no Brasil são:

Exu

  • Dia: Segunda-feira
  • Cores: Vermelho e Preto
  • Saudação: Laroiê
  • Símbolo: Sete ferros verticais

Ogum

  • Dia: Terça-feira
  • Cor: Azul escuro
  • Saudação: Ogunhê
  • Símbolo: Espada de ferro

Oxóssi

  • Dia: Quinta-feira
  • Cor: Azul turquesa
  • Saudação: O Kiarô!
  • Símbolo: Arco e flecha

Xangô

  • Dia: Quarta-feira
  • Cores: Vermelho, branco e marrom
  • Saudação: Kaô Kabiesilê
  • Símbolo: Machado de lâmina dupla

Iansã

  • Dia: Quarta ou segunda-feira
  • Cores: Vermelho e marrom
  • Saudação: E Parrei!
  • Símbolo: Rabo de cavalo com cabo de ferro

Oxum

  • Dia: Sábado
  • Cor: Dourado
  • Saudação: Ora ieiê ô!
  • Símbolo: Espelho

Iemanjá

  • Dia: Sábado
  • Cores: Branco e azul
  • Saudação: Odoiá!
  • Símbolo: Espelho

Oxalá

  • Dia: Sexta-feira
  • Cor: Branco
  • Saudação: Epa Babá!
  • Símbolo: Cajado (paxorô)

O Candomblé continua sendo uma das tradições religiosas mais ricas do Brasil, preservando valores e costumes ancestrais enquanto adapta-se às mudanças contemporâneas.

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O que é a Umbanda? https://santoseorixas.com.br/o-que-e-a-umbanda/ https://santoseorixas.com.br/o-que-e-a-umbanda/#respond Sat, 21 Sep 2024 18:37:26 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=709 UMBANDA

A Umbanda é uma religião de origem brasileira, que surgiu a partir da fusão de elementos de diversas tradições religiosas, incluindo africanas, indígenas, orientais, e europeias (catolicismo e espiritismo kardecista).

Por sua característica de miscigenação e sincretismo, a Umbanda é considerada uma religião autêntica do Brasil.

Uma das versões mais conhecidas sobre sua origem relata que ela se formou durante uma sessão espírita em 15 de novembro de 1908, em Niterói (RJ). Por isso, o dia 15 de novembro é celebrado como o Dia da Umbanda.

A palavra “umbanda” vem do idioma bantu e possui dois significados: “local de culto” e “sacerdote”. De acordo com o Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade espiritual que delineou as bases da religião, “A Umbanda é a manifestação dos espíritos para a caridade.”

A Umbanda é uma religião monoteísta, ou seja, acredita em um único Deus, com uma hierarquia abaixo composta pelos orixás (também venerados no Candomblé) e entidades ou guias espirituais (espíritos ancestrais).

Dessa forma, a Umbanda pode ser vista como um culto em que os encarnados reverenciam a Deus por meio dos orixás e dos espíritos desencarnados.

ORIXÁS DA UMBANDA
Os praticantes da Umbanda acreditam que os orixás e entidades espirituais habitam outros planos de existência. Os orixás são divindades da cultura iorubá, cujo culto foi trazido ao Brasil pelos africanos escravizados.

Entre os orixás mais venerados nos terreiros de Umbanda estão:

  • Oxalá: Orixá mais importante, criador da humanidade. Representa sabedoria e é simbolizado pela cor branca. No sincretismo, é associado a Jesus Cristo.
  • Oxóssi: Orixá da caça, ligado às florestas, animais e plantas. Seu símbolo é o arco e flecha, e no sincretismo é São Sebastião.
  • Xangô: Orixá da justiça e dos raios, simbolizado pelo machado. No sincretismo, é São Jerônimo.
  • Iemanjá: Divindade das águas salgadas, rainha do mar, associada ao azul claro e branco. No sincretismo, é identificada com Nossa Senhora.
  • Ogum: Orixá guerreiro, relacionado ao trabalho e à metalurgia. Seu símbolo é a espada, e no sincretismo é São Jorge.
  • Oxum: Orixá das águas doces, ligada à maternidade, fertilidade e beleza. Simbolizada pelo ouro, e no sincretismo é Nossa Senhora da Conceição.
  • Iansã: Orixá dos ventos e tempestades, com o raio como símbolo. No sincretismo, é Santa Bárbara.
  • Exu: Orixá mensageiro, guardião das encruzilhadas. Seus símbolos são o tridente e o ogó (bastão de madeira). No sincretismo, é Santo Antônio, apesar de, erroneamente, ser associado ao diabo.

ENTIDADES DA UMBANDA
As entidades da Umbanda são espíritos ancestrais que podem ser incorporados por médiuns durante os cultos. Essas entidades, envolvidas em trabalhos de cura e orientação, representam figuras populares da sociedade brasileira.

Algumas das entidades mais conhecidas incluem:

  • Pretos-Velhos: Espíritos de antigos escravizados, reconhecidos por sua sabedoria.
  • Caboclos: Espíritos de ancestrais indígenas, fortemente conectados à natureza e considerados conselheiros.
  • Baianos: Espíritos leves e cheios de energia positiva, conhecidos por sua sinceridade e simpatia.
  • Boiadeiros: Espíritos discretos, mas conhecidos por sua coragem e justiça.
  • Zé-Pelintras: Também chamados de malandros, representam os marginalizados pela sociedade e são associados à vida noturna.
  • Pombagiras: Representam a força feminina, a sedução e a liberdade, defendendo as mulheres contra a submissão.
  • Marinheiros: Associados às águas, são responsáveis pela limpeza e descarga de energias negativas.

SURGIMENTO DA UMBANDA
O marco de fundação da Umbanda é atribuído a uma sessão espírita ocorrida em 15 de novembro de 1908, quando Zélio Fernandino de Moraes, então com 17 anos, incorporou o espírito do Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciando a nova religião.

Após se curar de uma paralisia, Zélio participou de uma sessão mediúnica onde, inesperadamente, recebeu o espírito que definiu as diretrizes da Umbanda.

A Umbanda nasceu como um espaço onde espíritos de índios e negros, frequentemente desconsiderados em outras práticas espirituais, teriam voz e reconhecimento.

Zélio fundou o primeiro centro de Umbanda no Brasil, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, em São Gonçalo. A partir daí, a religião cresceu e se espalhou para outros estados.

Em 1939, surgiu a Federação Espírita de Umbanda do Brasil (posteriormente União Espiritualista de Umbanda do Brasil), que consolidou a religião nacionalmente.

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Chico Xavier https://santoseorixas.com.br/chico-xavier/ https://santoseorixas.com.br/chico-xavier/#respond Thu, 12 Sep 2024 21:53:12 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=53 Chico Xavier, nascido Francisco Cândido Xavier em 2 de abril de 1910 em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, foi um dos médiuns mais influentes do Brasil e uma figura central no Espiritismo. Desde a infância, ele relatava experiências espirituais, ouvindo e vendo espíritos. Aos 17 anos, começou a psicografar (escrever mensagens ditadas por espíritos) e, ao longo de sua vida, psicografou mais de 450 livros, cujos direitos autorais ele doava para instituições de caridade.

Entre suas obras mais famosas estão Nosso Lar e outros livros da série do espírito André Luiz, que descrevem a vida após a morte sob a ótica espírita. Chico Xavier tornou-se amplamente respeitado não apenas no meio espírita, mas também no cenário nacional, sendo reconhecido por sua humildade, caridade e compromisso com o alívio do sofrimento humano.

Ele também foi protagonista de episódios notáveis, como quando mensagens psicografadas por ele foram aceitas como provas judiciais, influenciando decisões de tribunais. Em 1981, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, embora não tenha sido premiado.

Chico Xavier faleceu em 30 de junho de 2002, no mesmo dia em que o Brasil conquistou a Copa do Mundo, fato que ele próprio havia mencionado que desejava: partir em um dia de grande alegria para o povo brasileiro. Mesmo após sua morte, ele continua sendo uma referência espiritual e humanitária, e sua obra permanece influente no Espiritismo e na cultura brasileira.

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Sincretismo religioso https://santoseorixas.com.br/sincretismo-religioso/ https://santoseorixas.com.br/sincretismo-religioso/#respond Thu, 12 Sep 2024 21:34:43 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=51 Em Salvador, é comum que pessoas do Candomblé, católicos e evangélicos convivam nas mesmas famílias. Essa convivência exige tolerância mútua, o que não é fácil, mas é necessário. O sincretismo, que é a mistura de crenças e culturas, não é algo feito só para impressionar turistas; ele é uma parte essencial da formação do nosso povo.

Do século XVI ao XIX, pessoas de diferentes etnias e até grupos rivais da África foram escravizadas e trazidas ao Brasil. Os Iorubás vieram da área que hoje é a Nigéria, os Fons de Benin e os Bantus de regiões como Angola, Congo, Guiné, Moçambique e Zaire. Esses e outros grupos estão bem explicados no livro “O Candomblé bem explicado”, de Odé Kileuy e Vera de Oxaguã.

Por mais de 300 anos, eles foram vendidos como escravos, e o primeiro sincretismo aconteceu entre os próprios escravizados, que muitas vezes vinham de tribos inimigas. Os Bantus se espalharam por estados como RJ, SP, MG, ES, MA, PE, BA e RS. Já os Iorubás e Fons foram para áreas urbanas de RJ, SP, BA, PE e MA. Alguns reinos africanos participavam da escravidão, vendendo os vencidos em guerras. No Brasil, mesmo sendo de grupos rivais, esses africanos tiveram que se unir para preservar suas culturas.

O Candomblé foi criado no Brasil, algo que muita gente não sabe. Como eram obrigados a seguir o catolicismo, os escravizados encontraram uma forma de continuar venerando seus orixás, associando-os aos santos católicos. Por exemplo, Ogum foi ligado a São Jorge e Obá a Santa Bárbara. Como Nietzsche disse, “o que não te mata te fortalece”, e assim a cultura religiosa africana sobreviveu e se espalhou com força pelo Brasil.

No Brasil, ainda há uma “separação” que impede muitos negros de ocupar posições de poder econômico, mesmo mais de um século após o fim da escravidão. Mas, na cultura, principalmente na música e no esporte, essas barreiras foram superadas. O sincretismo que surgiu ao longo dos séculos manteve a cultura afrodescendente viva e forte.

Já os indígenas sofreram um genocídio que reduziu drasticamente sua população. Além disso, muitos foram exterminados culturalmente. É mais fácil achar livros sobre xamãs esquimós ou índios norte-americanos do que sobre os brasileiros. Grupos como os Guarani-Kaiowá, que às vezes são lembrados nas redes sociais, são um dos últimos a resistir à extinção completa da cultura indígena, que era a original dessas terras antes das invasões europeias.

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Orixás da Umbanda https://santoseorixas.com.br/orixas-da-umbanda/ https://santoseorixas.com.br/orixas-da-umbanda/#respond Thu, 12 Sep 2024 21:33:16 +0000 https://santoseorixas.com.br/?p=49 Orixás na Umbanda

Os orixás são espíritos guias da Umbanda e representam as forças da natureza. Eles protegem e guiam as pessoas, especialmente aqueles que são seus “filhos”, ou seja, nascem sob sua influência. Para saber de qual orixá uma pessoa é filha, é necessário passar pelos rituais da religião.

Embora parecidos com santos católicos, os orixás têm uma diferença importante: eles não são perfeitos, têm tanto virtudes quanto falhas, assim como os humanos. Eles não viveram na Terra como seres humanos, mas representam energias da natureza e ajudam em momentos difíceis. Na Umbanda, os orixás se manifestam através de seus falangeiros (guias), que agem em nome deles, diferente do Candomblé, onde os orixás podem incorporar diretamente.

Quantos e quais são os orixás da Umbanda?

Existem muitas correntes dentro da Umbanda, e nem todas seguem os mesmos orixás. No entanto, há 7 orixás que aparecem em todas as vertentes: Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Xangô, Iansã e Oxum. Abaixo, você pode conhecer um pouco mais sobre eles.


Oxalá

Oxalá é o principal orixá da Umbanda, abaixo apenas de Olorum, o Deus maior. Ele representa a fé e a paz, e é visto como o criador dos seres humanos. Oxalá ajuda a manter a fé de cada pessoa e decide o momento de sua morte. Ele simboliza bondade, amor e pureza espiritual. Na tradição católica, é associado a Jesus Cristo, sendo comemorado no dia 25 de dezembro.

  • Filhos de Oxalá: São pessoas tranquilas, responsáveis e muito espirituais, admiradas por sua calma e autoridade.
  • Cores: Branco e cristalino
  • Dia da semana: Sexta-feira

Iemanjá

Iemanjá é a mãe dos orixás e a rainha do mar. Ela protege os pescadores, viajantes do mar e toda a vida marinha, além de cuidar das mães e das famílias. Tudo o que é jogado no mar, como energias e trabalhos espirituais, ela devolve. Seu dia é comemorado em 2 de fevereiro.

  • Filhos de Iemanjá: São pessoas maternais, fortes e dignas. Gostam de conforto e prezam pelo bem-estar do lar. Tendem a guardar rancor, mas são leais aos amigos e familiares.
  • Cores: Branco, azul claro e prata
  • Dia da semana: Sexta-feira

Ogum

Ogum é o orixá guerreiro, protetor das batalhas e lutas da vida. Ele defende seus seguidores das guerras espirituais e é responsável pela manutenção da lei e da ordem. Na tradição católica, é associado a São Jorge, sendo comemorado no dia 23 de abril.

  • Filhos de Ogum: São pessoas inquietas, aventureiras e interessadas em tecnologia. São corajosas, francas e tendem a ser muito determinadas.
  • Cores: Branco e vermelho
  • Dia da semana: Terça-feira

Oxóssi

Oxóssi é o orixá das matas e dos caboclos. Ele é o caçador de almas e protege aqueles que buscam coragem e segurança. Ele é um orixá guerreiro, assim como Ogum.

  • Filhos de Oxóssi: São pessoas reservadas, que confiam pouco nas pessoas. Gostam da natureza e trabalham duro, raramente mostrando seus sentimentos.
  • Cor: Verde
  • Dia da semana: Quinta-feira

Xangô

Xangô é o orixá da justiça e da sabedoria, responsável por punir os malfeitores e proteger os injustiçados. Ele é também o protetor dos que trabalham com a lei. Sua comemoração ocorre no dia 30 de setembro.

  • Filhos de Xangô: São teimosos e impulsivos, mas possuem uma forte autoconfiança. Gostam de impor suas ideias e têm uma grande presença de autoridade.
  • Cor: Marrom
  • Dia da semana: Quarta-feira

Iansã

Iansã é a orixá dos ventos, das tempestades e dos raios. Ela protege seus seguidores de feitiços e más energias, sendo também guardiã dos mortos (eguns). Seu dia é comemorado em 4 de dezembro.

  • Filhos de Iansã: São pessoas intensas, competitivas e com personalidades fortes. São diretas e apaixonadas em tudo o que fazem.
  • Cor: Amarelo dourado
  • Dia da semana: Quarta-feira

Oxum

Oxum é a orixá das águas doces, da fertilidade e do amor. Ela cuida das gestantes e da juventude, e é símbolo de beleza e pureza. Sua comemoração ocorre em 8 de dezembro.

  • Filhos de Oxum: São pessoas vaidosas e cuidadosas com sua aparência. São sentimentais e tratam as pessoas com carinho. Adoram espelhos e joias.
  • Cor: Azul ou amarelo dourado
  • Dia da semana: Sábado

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